sábado, 12 de fevereiro de 2011

Rotina de Branco


Corredor frio, silencioso. Ruídos de passos apressados,
Cada leito, uma dor. Histórias bizarras.
Sensibilidade aflorada, temos que contê-la.
Procuramos forças extintas. . . Retornamos vigoradas.

Deparamo-nos diante do próximo, apático, vencido na dor.
Às vezes nos tornamos impotentes. . . Nada a fazer,
Como abreviar sua ida? Não queremos perdê-lo.
Esperanças existem. Decidir sem dúvidas.

Malograr jamais, a cobrança é nossa,
Intimidativo? Temos o antígeno.
Frustrados não, paciente consciente!

Veste-se o branco no corpo e na alma,
Luta constante da vida com a morte.
Onde os limites se findam no óbvio.

Silvia Dunley      05.12.2010

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