quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Puro prazer


Loucura querer-te nesse corpo molhado,
Meus dedos escorregam e se alinham aos pelos.
Trejeitos roubados nos beijos de amantes,
Trocando carícias de fogo e volúpia.

Deitados esses corpos, fagulhas se acendem,
Criamos dois deuses de puro prazer.
Chegamos ao clímax com pompa e astúcia.
Frenético doar-se, ao orgasmo infinito.

Repetidas vezes voltamos à sede.
Eu bebo na taça que sorves meus ‘ais’.
Malícias de amantes, valores da alma.

Castigas meu corpo, carinho esse macho!
Ditosa leoa, se deita e se deixa.
Fêmea saciada por um macho soberano!

Silvia Dunley    02/01/2011

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