Um escravo
poeta que vence em rimas.
Uma deusa
escarlate que intriga nobreza.
Duas almas
vestidas em diamantes textos.
Dois seres
distintos levados ao vento.
Aos cantos
cantamos sonatas tão ébrias.
Aos poucos
criamos castelos sem portas.
Pousamos o
lápis no ritmo do íntimo.
Absortos
voamos nas asas querer.
Quem dera
poder deter-te em sílabas.
Roubar teus
encantos aos sonhos meus.
Criar
aventuras no mundo amantes.
Coroar-te
meu rei nas frases carnais.
Ousar nas
palavras e galgar no teu dorso.
Esculpir
dois deuses criados em rimas.
Silvia
Dunley 14.12.2012
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