Preciso de
certezas. Caminhos firmes.
Lágrimas se
fazem nessa alma doída.
Rogo ao
senhor bonança e coragem.
A fé eu as
tenho entre solitários meus.
Dobrei as
esquinas escuras da vida.
Galguei ao
cume em apelos áureos.
Deitei-me no
leito em pedras ao limo.
Criei novo
mundo roído por ratos.
Sufoquei
esse pranto aos prantos.
Bebi goles e
tragos em dias tão negros.
Colhi belas
rosas com profundos espinhos.
Sentei-me
por instantes diante do mundo.
Fitei esse
enigma clamando justiça.
Muito hei de
aprender bater uma vez nessa vida.
Silvia
Dunley 15.11.2012
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