terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ninho vazio



O Céu me serve de manto aquecendo-me
Observo a revoada deste meigo beija-flor               
Navego em emoção como bolha de sabão
Entre brilhos de estrelas a piscar acalanto

Não houve tamanho carinho igual ao seu
Não sinto da vida tão avermelhada paixão
Nem bocas úmidas sussurrando belas juras
Que rosas existem e espinhos se calam

Mas o vento sopra forte e meu ninho vem ao chão
Sinto algo diferente nos meus sonhos pertinentes
É um eterno vai e vem a procura de você

Gostaria de sentir arrepios dos lábios beijados
Sem sossego, peço arrego a essa louca paixão
Onde fomos um só corpo ao compasso amar

Silvia Dunley     28.06.2012

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