terça-feira, 2 de outubro de 2012

Alma de poeta


Ele tem a experiência em murmurar
De enfatizar cada palavra em silêncio
Destemido que possam rir de suas linhas
Dos textos nascidos dos devaneios poetas

Cigarros entre os dedos lêem rabiscos seus
Mais um copo de vodca e depois de vinho
Um gesto simples pra ocupar as mãos e os olhos
De alma borbulhante, o poeta respira poesia

Adormece com a pena e flutua em palavras
Descobre o manto que cobre os amantes
Perdoa os casos que ficaram ao acaso

Analisam o mundo de um jeito jocoso
Creditam saudades escritas em rimas
Debulham suas lágrimas em noites de versos


Silvia Dunley     17.07.2012

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