quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Desnudando-nos

 
Não quero teus holofotes nem tão pouco um solitário.
Chega de tanto burburinho e me deixa te amar de verdade.
Te arranco desse berço e lhe ponho aqui no chão.
Nos rolamos meio insanos ao redor da alcova branca.

Colibri da minha vida não proíba de te amar.
Com a doçura dessa fera que te come como caça nessa raça.
Eu te faço desnudar esse corpo com suaves beijos meus.
Dominamos esses vultos nus que se enroscam pele a pele.

Sua vida é minha vida. Minha bagagem te carrega.
Envolvidos nessa trama, nós dançamos na essência.
Nossa história vai ao vento e retorna em furor.

Acrobática essa estrela que clareia nossos corpos.
Galopamos noite a noite aos gemidos arrepiantes.
Inflamamos essa soma nessa cena nua e bela !

Silvia Dunley 14.02.2012

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