terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Lapido esse Deus

Nostálgico esboço de um passado nobre
Curioso entender que fiquei as turras
Grosseiro esse mundo que desabou sobre mim
Desculpa ardilosa nas lágrimas contidas

Corrosiva algazarra num meio da alma
Pitadas covardes assombram os 'ais'
Distantes estranhos açoitam esse peito
Procuro essa luz que a muito perdi

A face tensa se molha em saudades
Me dobro ao senhor de um jeito menina
Lhe rogo um azul num céu sempre cinza

Lapido esse Deus em cores serenas
Seguro essa fé com mãos pequeninas
Resgato esse pai que cala meu grito

Silvia Dunley  12.02.2012 

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