quinta-feira, 23 de junho de 2011

Medo de amar


Olhar pra você só, já não basta.
Te contemplo sem piscar os olhos,
Para não perder nenhum sentido desse agora.
Mágicos momentos num turbilhão de segundos.

Cuidar dos caprichos, polindo esse amor,
Meu peito rejeita esse novo viver.
Quase enlouqueço de tantas vontades.
Questiono: Por que só vivo pra mim?

Deus abençoa um brinde a nós dois.
Receio um começo que possa doer,
À muito adormeço nas grades da alma.

Te vejo, te quero, preciso de ti,
Procuro um espaço com toda clareza,
Me vejo em seus braços, galgando prazeres.

Silvia Dunley,    22/06/2011 

Nenhum comentário:

Postar um comentário