quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cadê você?



Diga-me moço, como te achar?
Caminhadas longas, procuras incertas,
Obscuras estradas e muitos atalhos,
Pisadas doídas em solo de pedras.

Vi o sol se pôr, vi o luar encabular,
Ao topo subi, ao acaso não dei caso.
Fui ao encontro do encanto, nessa febre de te amar.
Descobri essa força, recupero as vitórias.

Eu te achei bem no fundo do meu eu!
Quietinho, escondido parecias assustado,
Andarilho desta vida, não pousa nem repousa.

Um tantão de carinhos por um tantinho de minutos.
Não apague essa luz, eu preciso que me enxergues,
Jogue fora suas histórias, mas me tenhas no rascunho.

Silvia Dunley,     10/04/2010

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