quarta-feira, 15 de junho de 2011

Gostaria de

Cessar teu calar com serenos afagos.
Tocar tua face com úmidos lábios.
Roçar-me sem pressa nos braços amassos.
Cruzar minhas mãos em hábeis carinhos.

Sentir teu odor nas vestes que visto.
Fazer contra-mão ,neste homem turrão.
Correr em tuas veias, a espera do resto.
Viver sem pressa neste apego chamego.

Furtados prazeres com nossas conquistas.
Mágicos momentos vividos e despidos.
Jurados em corpos, volúpias carnais.

Criamos segredos contidos no êxtase.
Violamos as regras no luxo selvagem.
Bebemos sedentos os deleites finais.

Silvia Dunley 03.05.2011

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