Tem todos os direitos aos deveres nos doídos calos
Cobiça cada degrau desgastado ao topo chegar
Acalenta no seu ventre a dádiva de um ser seu
Entrega pra esse caótico mundo esse bem maior
Chora saudades de casa pois a vida lhe cobra
Dorme acanhada ao leito entre soluços mudos
Rompe seus dias em claro e faz um diário noturno
Cria um Deus feminino e dobra os joelhos em prece
Mulher tão mulher que faz desse mundo oásis
Que pinta verdes cores nesse pisar tão escuro
Que cria coragem e renúncia nesse peito de aço
Que assume tudo e todos nesse preciso viver
Conquista suados gritos em alvos certeiros
Faíscam estrelas erguidas nesse planeta mulher
Silvia Dunley 08.03.2012
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