Busquei no infinito teu rosto tocar.
Colhi das
rosas perfumes você.
Escrevi teu
nome na areia da alma.
Encontrei
nos pássaros teu voo revolto.
Quantos
enganos cometidos.
Quantos
impulsos cedidos.
Quantas
renúncias por ti.
Quantas dúvidas
vividas.
Amei muito
mais do que devia.
Calei minha
voz tão abafada.
Criei um
algoz por um triz.
Deitei-me
sóbria as migalhas suas.
Fiz-me fêmea
ao faminto senhor.
Hoje dou-te
adeus aos sedentos ais.
Silvia
Dunley 01.11.2012
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