sexta-feira, 22 de junho de 2012
Eu sei
Que lhe dei calmaria aos oceanos brabos
Barganhei ganhos nos enganos seus
Busquei teus sonhos contidos em mim
Dei-te as nuvens como um abrigo nobre
Também sei que de ti galguei estrelas
Que moldavas o meu rumo com esteio
Conhecia as vontades de um amor faiscado
Lapidava essa dama no mais belo diamante
Que o tempo te levou para um reino tão distante
Que a saudade hoje bate nesse peito bem maior
Que as lembranças são um bálsamo nessa ida incolor
São nas linhas em desalinho que escrevo nossa história
Minha pena também chora o epílogo de nós dois
Dando murros nesse mundo vou buscando te encontrar
Barganhei ganhos nos enganos seus
Busquei teus sonhos contidos em mim
Dei-te as nuvens como um abrigo nobre
Também sei que de ti galguei estrelas
Que moldavas o meu rumo com esteio
Conhecia as vontades de um amor faiscado
Lapidava essa dama no mais belo diamante
Que o tempo te levou para um reino tão distante
Que a saudade hoje bate nesse peito bem maior
Que as lembranças são um bálsamo nessa ida incolor
São nas linhas em desalinho que escrevo nossa história
Minha pena também chora o epílogo de nós dois
Dando murros nesse mundo vou buscando te encontrar
Silvia Dunley 22/06/2012
Tela colorida
Improvisei minha vida colorir
Pincelei traços íntimos meus
Dei-te entrega nessa tela vida
Provei teus instintos mágicos
Adornei teu peito aos meus
Cedi milímetros prazeres a ti
Suspirei sim aos pedidos seus
Entreguei-me sem pudor aos deleites
Pincelei traços íntimos meus
Dei-te entrega nessa tela vida
Provei teus instintos mágicos
Adornei teu peito aos meus
Cedi milímetros prazeres a ti
Suspirei sim aos pedidos seus
Entreguei-me sem pudor aos deleites
Acalorastes minha alma sob o quente corpo seu
Embriagastes os meus toques ousados úmidos
Exalavas perfumes que entorpeciam meu ar
Deixavas maciez e marcas nesse corpo
Alucinante
Que seduz e encanta e nos rouba as razões
Silvia Dunley 20/06/2012
Grito abafado
Erros e mais erros se
multiplicando em
chacotas
Verdades abstratas morrendo sem nenhum valor
Querem nadar na corrupção nos reduzindo a zero
Falência de ideais num país onde a fraqueza dorme
Cedemos aos próprios insanos apetites as gulas “verdinhas”
Verdades
Querem nadar na corrupção nos reduzindo a zero
Falência de ideais num país onde a fraqueza dorme
Cedemos aos próprios insanos apetites as gulas “verdinhas”
Não quero tapar meus ouvidos
e nem tão pouco calar-me
Mais do que tudo a formação de caráter faz do homem a terra
Nossas mãos estão atrofiadas quando erguemos nossa bandeira
Fatos reais que descuidam as almas e queimam o peito
Afinal de contas , o privilégio e o monopólio são tabus
Povo esfomeado pela justiça aos apelos no vácuo mil
É um mal o uso errado que fazem nossos capitalistas
Temos que cumprir com deveres e colhermos os direitos
Que discordem! Atrevo-me a afirmar que gritos estão abafados
Mais do que tudo a formação de caráter faz do homem a terra
Nossas mãos estão atrofiadas quando erguemos nossa bandeira
Fatos reais que descuidam as almas e queimam o peito
Afinal de contas , o privilégio e o monopólio são tabus
Povo esfomeado pela justiça aos apelos no vácuo mil
É um mal o uso errado que fazem nossos capitalistas
Temos que cumprir com deveres e colhermos os direitos
Que discordem! Atrevo-me a afirmar que gritos estão abafados
Silvia Dunley 18/06/2012
Face oculta
À deriva quando te imagino em meus braços
Mágicos suspiros ciganos lidos na alma
Astúcia ciosa criando dois seres no éden
Desatinos tal qual nesse fogo prazer
Acuidade nobreza ao rumo dos corpos
Trejeitos sonhados acordados na pele
Galopes vibrantes descortinam vontades
Me entrego tão meiga e me fazes selvagem
Cheia de vida que brilha sob os mares soberanos
Sedenta por teus beijos molhados maliciosos
Detida em suas presas sem pressa de alforria
Te liberto desse temor de pecar amando
Delato açoites nascidos aos corpos nus
Entrega sublime dessa amante carente
Silvia Dunley 18/06/2012
Mágicos suspiros ciganos lidos na alma
Astúcia ciosa criando dois seres no éden
Desatinos tal qual nesse fogo prazer
Acuidade nobreza ao rumo dos corpos
Trejeitos sonhados acordados na pele
Galopes vibrantes descortinam vontades
Me entrego tão meiga e me fazes selvagem
Cheia de vida que brilha sob os mares soberanos
Sedenta por teus beijos molhados maliciosos
Detida em suas presas sem pressa de alforria
Te liberto desse temor de pecar amando
Delato açoites nascidos aos corpos nus
Entrega sublime dessa amante carente
Silvia Dunley 18/06/2012
Pote de ouro

Guardei seu amor num alabastro de ouro
Borrifava lentamente esse meu ventre airoso
Monologava reverências anuindo suas carícias
Exalava lucidez na mais débil sensação
Tão astuta quanto tola fui rasgando emoções
Te fazia adormecer bem juntinho ao meu corpo
Embalei suas tardes e as noites eram suas
Aprisionei esse amor dentro desse peito dama
Triunfei nessa alcova sob ébano recinto
Facínora moço detinha meus ais
Cedi aos encantos encontros só nossos
Perdi-me em ti num achado mulher
Te fiz o melhor nessa entrega áurea
Criei esse Deus nessa herege entrega
Silvia Dunley 14/06/2012
Borrifava lentamente esse meu ventre airoso
Monologava reverências anuindo suas carícias
Exalava lucidez na mais débil sensação
Tão astuta quanto tola fui rasgando emoções
Te fazia adormecer bem juntinho ao meu corpo
Embalei suas tardes e as noites eram suas
Aprisionei esse amor dentro desse peito dama
Triunfei nessa alcova sob ébano recinto
Facínora moço detinha meus ais
Cedi aos encantos encontros só nossos
Perdi-me em ti num achado mulher
Te fiz o melhor nessa entrega áurea
Criei esse Deus nessa herege entrega
Silvia Dunley 14/06/2012
Voltei
Indecisa fiquei ao avistar
novo rumo
Mas voltei com tudo e mochilas na alma
Ergui-me mulher nesse ramalhete voltar
Apertei-me em seus abraços e fiz-me segura
Criei uma deusa nesse mundo amante
Ergui um castelo em nobres vitórias
Ganhei território na tua geografia
Me fiz sua súdita nos íntimos momentos
Voltei ao teu corpo com gana prazer
Arranhei o teu dorso com úmidas fúrias
Criei novo homem nascido na alcova
Me fiz tão mulher na luz que emanas.
Rendi-me de fato ao calor desses corpos
Deitamos em chamas e labaredas ficamos
Silvia Dunley 10/05/2012
Mas voltei com tudo e mochilas na alma
Ergui-me mulher nesse ramalhete voltar
Apertei-me em seus abraços e fiz-me segura
Criei uma deusa nesse mundo amante
Ergui um castelo em nobres vitórias
Ganhei território na tua geografia
Me fiz sua súdita nos íntimos momentos
Voltei ao teu corpo com gana prazer
Arranhei o teu dorso com úmidas fúrias
Criei novo homem nascido na alcova
Me fiz tão mulher na luz que emanas.
Rendi-me de fato ao calor desses corpos
Deitamos em chamas e labaredas ficamos
Silvia Dunley 10/05/2012
Mesmo assim
Nas flores encontrei sua essência em pétalas
Nos pássaros, divinos cantos chamando por mim
Nos rios, límpidas águas em contornos só seus
Nos mares, bravas ondas acariciando meu corpo
Silvia Dunley 10-05-2012
Nos pássaros, divinos cantos chamando por mim
Nos rios, límpidas águas em contornos só seus
Nos mares, bravas ondas acariciando meu corpo
Silvia Dunley 10-05-2012
Na sombra da noite
Trigueiro na cor e maroto ao
falar
Seu passo malandro me chama de fato
Em gestos sedosos me rouba olhar
Te vejo de um jeito boêmio de ser
Histórias trazidas dos bares da vida
Cervejas e tragos em goles de sede
Saudades borbulham em gotas geladas
Mulheres e jogos vencendo o azar
Trigueiro menino com mais de sessenta
Que encanta e arrisca no meio à viola
Feitiça as damas e corteja as puras
Que traça poesia do peito e da pauta
Simula tristeza ao abrigo biscate
Que leva minha alma aos Arcos da Lapa
Silvia Dunley 25.03.2012
Seu passo malandro me chama de fato
Em gestos sedosos me rouba olhar
Te vejo de um jeito boêmio de ser
Histórias trazidas dos bares da vida
Cervejas e tragos em goles de sede
Saudades borbulham em gotas geladas
Mulheres e jogos vencendo o azar
Trigueiro menino com mais de sessenta
Que encanta e arrisca no meio à viola
Feitiça as damas e corteja as puras
Que traça poesia do peito e da pauta
Simula tristeza ao abrigo biscate
Que leva minha alma aos Arcos da Lapa
Silvia Dunley 25.03.2012
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