Quem dera pudesse, beijar-te com arte,
Rasgar tuas vestes ousando minhas mãos,
Despir-me menina e fêmea vestir-me,
Trocar fantasias que permitam ousar.
Colher nossos toques num sonho real,
Cobrir o seu dorso com seios sedosos,
Roubar o seu íntimo na úmida alcova,
Caçar esse macho que cheira prazer.
Desvios faria nas entranhas famintas,
Seriam delírios nascidos por nós,
Dois corpos criados com tamanho encanto.
Queria ser mágica para levitar-me em ti.
Louca também para matar-te em prazer,
Secar tua pele com lábios molhados.
Silvia Dunley, 28.11.2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário