terça-feira, 13 de setembro de 2011

Moço danado

Deitar-me nos sonhos vividos por nós.              
Acordar seus anseios com meus devaneios,
Sombrear este homem com minha miragem.
Arranhar o seu dorso com tantas carícias.

Cair em seus braços com fortes odores,
Saciarmos a vontade de sermos um só.
Roçar nesse corpo gotículas de amor,
Tremer as vontades com grandes abalos.

Pudesse voar até o ínfimo prazer,
Criar brincadeiras nos banhos afagos.
Morder-te sem pressa de um jeito “abessa”.

Menino maroto de um tempo vivido,
Cabelos grisalhos que apelam meus “ais”,
Sacudo teu tempo, te faço viril.

Silvia Dunley,   09/09/2011




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