Tentei te esquecer. . . Mas que nada!
Procurei tantas fugas. Fora inútil.
Ocultei meus anseios. Que bobagem.
Caminhei em pedaços. Só doía.
Violentei-me consciente. Que maldade!
Fiz-me forte como a rocha. Eu roí.
Eu briguei com minha alma. Muito mal.
Quase fui a nocaute. Que loucura!
Não parei pra perceber o tamanho das feridas.
Escondia-me do mundo, maltratava meu pisar.
Tropecei tantas vezes que enfim, acordei.
Moço sábio, quase um Deus, tu roubastes meu viver.
Bem mansinho, na surdina, tu moldavas uma Deusa.
Mas agora te pergunto: Como chego ao Olimpo?
Silvia Dunley, 03.08.2011
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ResponderExcluirBravo, Poeta!
ResponderExcluirAdorei o seu recanto e o seu trabalho!
Seguindo-a... com muito carinho sempre!
Beijos de paz e bem.
Karla Mello