Nessa entrega, desintegra minha fúria,
Te envolvo em desventuras, arrepia nossa carne,
Docilmente, essa tigresa se abate nesse ardor.
Bem faminta e sedenta, tu sacias as vontades,
São cortantes os seus toques, vibram todos os desejos.
Do dedinho do meu pé até o fio do cabelo,
Sem ter culpa, sem cobranças, você marca o território.
Meu amor, que loucura! Como é boa essa entrega!
Não lhe devo nada em troca, pois te amo por inteira.
Nessa soma de amantes, já escalamos o Everest.
Entre todos os prazeres, a magia nos conduz.
Nossos corpos equilibram o calor desse amor,
Delirantes os momentos, inconsequente nossos atos.
Silvia Dunley, 10/03/2011
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